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SAGENT 射用盐酸伊立替康

通用名称射用盐酸伊立替康 Cloridrato de irinotecano..
品牌名称SAGENT
产地|公司巴西(Brazil) | 阿斯特拉(Actavis)
技术状态
成分|含量20 mg/mL 5ml
包装|存储10支/盒 室温
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Xirou_Canada
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(8:00-15:00)
服务时间
通用中文 射用盐酸伊立替康 通用外文 Cloridrato de irinotecano..
品牌中文 品牌外文 SAGENT
其他名称 Irinotecan Hydrochloride for Injection
公司 阿斯特拉(Actavis) 产地 巴西(Brazil)
含量 20 mg/mL 5ml 包装 10支/盒
剂型给药 注射液 注射 储存 室温
适用范围 晚期大肠癌患者的治疗
通用中文 射用盐酸伊立替康
通用外文 Cloridrato de irinotecano..
品牌中文
品牌外文 SAGENT
其他名称 Irinotecan Hydrochloride for Injection
公司 阿斯特拉(Actavis)
产地 巴西(Brazil)
含量 20 mg/mL 5ml
包装 10支/盒
剂型给药 注射液 注射
储存 室温
适用范围 晚期大肠癌患者的治疗

使用说明书

(免责声明:本说明书仅供参考,不作为治疗的依据,不可取代任何医生、药剂师等专业性的指导。本站不提供治疗建议,药物是否适合您,请专业医生(或药剂师)决定。)
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中文说明

(免责声明:本说明书仅供参考,不作为治疗的依据,不可取代任何医生、药剂师等专业性的指导。本站不提供治疗建议,药物是否适合您,请专业医生(或药剂师)决定。)
中文说明

【药品名称】

商品名称:艾力
通用名称:注射用盐酸伊立替康
英文名称:Irinotecan Hydrochloride for Injection

【成份】

盐酸伊立替康。

【 适应症 】

晚期大肠癌患者的治疗。与5-氟尿嘧啶和亚叶酸联合治疗既往未接受化疗的晚期大肠癌患者,作为单一用药,治疗经含5-氟尿嘧啶化疗方案治疗失败的患者。

【用法用量】

剂量与用法:仅用于成人。推荐剂量:在单药治疗中(对既往接受过治疗的患者):开普拓的推荐剂量为350mg/m2,静脉滴注30-90分钟,每3周用一次。在联合治疗中(对既往未接受过治疗的患者):通过以下方案对与5-氟尿嘧啶(5-FU)和亚叶酸(FA)联合应用的安全性和有效性进行了评价。开普拓加5-氟尿嘧啶(5-FU)/亚叶酸(FA)的2周治疗方案。开普拓的治疗推荐剂量是180mg/m2,每2周给药一次,持续静脉滴注30到90分钟,随后滴注亚叶酸和5-氟尿嘧啶。剂量调整:应在所有的不良反应恢复到NCI-CTC(国家肿瘤研究所通用毒性标准)分级标准的0或1级,且与治疗相关的腹泻完全缓解之后再进行开普拓治疗。在第二阶段的滴注治疗开始时,要根据上一次治疗中观察到的最严重的不良反应加以调整开普拓和5-氟尿嘧啶的剂量(如果应用此药),为有利于与治疗相关不良反应的恢复,治疗应推迟1-2周。当发生以下不良反应时,开普拓和/或5-氟尿嘧啶(如果应用此药)的剂量应减少15-20%:·血液学毒性(中性粒细胞减少症4级,发热性中性粒细胞减少症(中性粒细胞减少症3-4级,发热2-4级),血小板减少症及白细胞减少症(4级))。·非血液学毒性(3-4级)。疗程:本药应持续使用直到出现客观的病变进展或难以承受的毒性时停药。特殊人群:肝功能受损的患者:当患者的胆红素超过在正常值上限的1.0-1.5倍时(ULN),发生重度中性粒细胞减少症的可能性增加,在此人群中应经常进行全血细胞计数。当患者的胆红素超过正常值上限的1.5倍时,不可用开普拓治疗。肾功能不佳的患者:开普拓不宜用于肾功能不良的患者,这方面的研究尚未开展。老年人:未在老年人中做特殊药代动力学研究。但是,由于老年人各项生理功能减退的机率很大,选择剂量时须谨慎。在此群体中需要给予更加严密密切的病情监视。

【不良反应】

1.胃肠道:迟发性腹泻:腹泻(用药24小时后发生)是本品的剂量限制性毒性反应,在所有听从腹泻处理措施忠告的患者中20%发生严重腹泻。出现第一次稀便的中位时间为滴注本品后第5天。有个别病例出现假膜性结肠炎,其中1例已被细菌学证实(难辨梭状芽胞杆菌)。恶心与呕吐:使用止吐药后10%患者仍发生严重恶心及呕吐。其他胃肠反应:腹泻及/或呕吐伴随脱水症状已有报导。少于10%的患者发生与本品治疗有关的便秘。少见发生肠梗阻报道。其他轻微反应如:厌食、腹痛及黏膜炎。2.血液学:中性粒细胞减少是剂量限制性毒性。78.7%的患

【禁忌】

1.禁用于有慢性肠炎和/或肠梗阻的患者。 
2.禁用于对盐酸伊立替康三水合物或其辅料有严重过敏反应史的患者。 
3.禁用于孕期和哺乳期妇女。 
4.禁用于胆红素超过正常值上限1.5倍的患者。 
5.禁用于严重骨髓功能衰竭的患者。 
6.禁用于WHO行为状态评分>2的患者。

【注意事项】

1.本品应在有经验的肿瘤专科医生指导下使用。2.考虑到不良反应的性质及发生率,对以下患者应在充分权衡治疗带来的好处及可能发生的危险后再选用本药:1.患者具危险因素,特别是WHO行为状态评分=2。2.在一些罕见的情况下,患者被认为不愿遵守有关不良反应处理措施的忠告时,(当迟发性腹泻一旦发生,需立即和持续给予大量液体及抗腹泻治疗)。建议医院应对这类患者严格管理。3.本品不能静脉推注,静脉滴注时间亦不得少于30分钟或超过90分钟。4.关于迟发性腹泻:患者必须了解,在使用本品24小时后及在下周期化疗前任何时间均有

【特殊人群用药】

儿童注意事项:
儿童使用安全有效性还未确定。

妊娠与哺乳期注意事项:
由于本品在兔和大鼠实验中发现有胚胎毒性,胎儿毒性及致畸性。因此,妊娠期间不能使用本品。育龄妇女在接受本品治疗期间应避免怀孕,且如一旦怀孕应立即通知医生。目前尚无法证实伊立替康是否会从人类乳汁分泌,但因为可能对哺乳婴儿造成的不良反应,在使用本品治疗期间应停止母乳喂养。(见禁忌)。

老人注意事项:
由于老年患者各项生理功能的减退机率很大,尤其是肝功能的减退,因此老年患者使用本品时剂量选择应慎重。

【药物相互作用】

伊立替康与神经肌肉阻滞剂之间的相互作用不可忽视,开普拓具有抗胆碱酯酶活性,具有抗胆碱酯酶活性的药物可延长琥珀胆碱的神经肌肉阻滞作用,非去极化神经肌肉阻滞剂可延长琥珀胆碱的神经肌肉阻滞作用,而非去极化药物的神经肌肉阻滞作用可能被拮抗。配伍禁忌:尚不清楚。请勿与其他药物混合。

【药理作用】

伊立替康是喜树碱的半合成衍生物。喜树碱可特异性地与拓扑异构酶I结合,后者诱导可逆性单链断裂,从而使DNA双链结构解旋;伊立替康及其活性代谢物SN-38可与拓扑异构酶I-DNA复合物结合,从而阻止断裂单链的再连接。现有研究提示,伊立替康的细胞毒作用归因于DNA合成过程中,复制酶与拓扑异构酶I-DNA一伊立替康(或SN-38)三联复合物相互作用,从而引起DNA双链断裂。哺乳动物细胞不能有效地修复这种DNA双链断裂。

【贮藏】

遮光,密闭保存。

【有效期】

12个月

 

 

 

 

 

 

 

 

外文说明

(免责声明:本说明书仅供参考,不作为治疗的依据,不可取代任何医生、药剂师等专业性的指导。本站不提供治疗建议,药物是否适合您,请专业医生(或药剂师)决定。)
cloridrato de irinotecano


tri-hidratado


















Bula para paciente


Solução injetável


20 mg/mL




























































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cloridrato de irinotecano tri-hidratado Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999






Solução injetável


FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES:


Solução injetável, 20 mg/mL. Embalagens contendo 10 frasco(s)-ampola com 5 mL.


USO ADULTO 
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INFUSÃO INTRAVENOSA 
CUIDADO: AGENTE CITOTÓXICO 
Composição: 
Cada 1 mL de solução injetável contém: 
Cloridrato de irinotecano tri-hidratado............................................................................................................ 20 mg*
excipientes q.s.p.................................................................................................................................................. 1 mL
Excipientes: sorbitol, ácido lático, hidróxido de sódio e água para injetável. 
*Equivalente a 17,33 mg de irinotecano. 

INFORMAÇÕES AO PACIENTE 

USO RESTRITO A HOSPITAIS 


Este produto é de uso restrito a hospitais ou ambulatórios especializados e deve ser manipulado apenas por pessoal treinado.


1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?


O cloridrato de irinotecano tri-hidratado, solução injetável é indicado como agente único ou combinado no tratamento de pacientes com:


_ Carcinoma metastático do cólon ou reto não tratado previamente;


_ Carcinoma metastático do cólon ou reto que tenha recorrido (voltado) ou progredido (piorado) após terapia anterior com 5-fluoruracila;


_ Neoplasia pulmonar de células pequenas e não pequenas; _ Neoplasia de colo de útero;
_ Neoplasia de ovário;
_ Neoplasia gástrica recorrente ou inoperável.


O cloridrato de irinotecano tri-hidratado está indicado para tratamento como agente único de pacientes com: _ Neoplasia de mama inoperável ou recorrente;


_ Carcinoma de células escamosas da pele; _ Linfoma maligno.


2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?


O cloridrato de irinotecano tri-hidratado é um agente antineoplásico (medicamento usado no tratamento de neoplasia) que age interagindo com a enzima topoisomerase I, uma enzima importante no processo de multiplicação das células. O bloqueio desta enzima causa um erro no funcionamento das células tumorais, levando-as a morte. As concentrações máximas do metabólito ativo (da substância ativa) de cloridrato de irinotecano tri-hidratado são atingidas, geralmente, dentro de 1 hora após o término de uma infusão de 90 minutos do produto.




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3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?


O cloridrato de irinotecano tri-hidratado é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade (alergia) conhecida ao fármaco ou a qualquer componente da fórmula.


4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?


Administração: cloridrato de irinotecano tri-hidratado deve ser administrado obrigatoriamente sob a supervisão de um médico com experiência no uso de agentes quimioterápicos (medicamentos) para neoplasia.


O uso de cloridrato de irinotecano tri-hidratado nas situações a seguir deve ser avaliado através da análise dos benefícios e riscos esperados, e indicado quando os benefícios superarem os possíveis riscos:


_ em pacientes que apresentam um fator de risco (particularmente os com performance status = 2 OMS) (índice que reflete o estado geral do paciente).


_ em raros casos, onde os pacientes apresentam recomendações relacionadas ao controle de eventos adversos (necessidade de tratamento imediato e prolongado contra diarreia combinado a alto consumo de líquido no início da diarreia tardia). Recomenda-se supervisão hospitalar a tais pacientes.


Sintomas colinérgicos: os pacientes podem apresentar sintomas colinérgicos (sintomas desencadeados devido à liberação de substâncias chamadas neurotransmissores que controlam várias funções do organismo) como rinite, salivação aumentada, miose (fechamento da pupila), lacrimejamento, diaforese (aumento da produção de suor), rubor (vasodilatação), bradicardia (diminuição na frequência cardíaca) e aumento do peristaltismo (movimento) intestinal que pode causar cólicas abdominais e diarreia em fase inicial da administração (por ex.: diarréia ocorrendo geralmente durante ou até 8 horas da administração de cloridrato de irinotecano tri-hidratado). Esses sintomas podem ser observados durante, ou logo após, a infusão de cloridrato de irinotecano tri-hidratado, devendo ocorrer mais frequentemente com doses mais altas. Em pacientes com sintomas colinérgicos a administração terapêutica, ou profilática, de atropina 0,25 a 1 mg por via intravenosa ou subcutânea deve ser considerada (a não ser que contraindicada clinicamente). A definição do uso dessa medicação cabe ao médico que está acompanhando o paciente.


Extravasamento: embora cloridrato de irinotecano tri-hidratado não seja, sabidamente, vesicante (irritante da veia onde o produto está sendo infundido), deve-se tomar cuidado para evitar extravasamento (infusão da medicação fora da veia) e observar o local da infusão quanto a sinais inflamatórios (aumento de calor local, avermelhamento, dor). Caso ocorra extravasamento, recomenda-se infusão para “lavar” o local de acesso e aplicação de gelo.


Hepático: em estudos clínicos (estudos realizados para avaliar o medicamento) foram observadas, em menos de 10% dos pacientes, anormalidades das enzimas hepáticas (testes que avaliam a função do fígado). Esses eventos ocorrem tipicamente em pacientes com metástases hepáticas conhecidas e não estão claramente relacionados ao cloridrato de irinotecano tri-hidratado.


Hematológico: o cloridrato de irinotecano tri-hidratado frequentemente causa diminuição do número de células do sistema de defesa do organismo e anemia, inclusive graves, devendo ser evitado em pacientes com insuficiência aguda (mau funcionamento agudo) grave da medula óssea (órgão responsável pela produção das células sanguíneas). A trombocitopenia (queda na contagem de plaquetas, (células sanguíneas responsáveis pela coagulação)) grave é incomum. Nos estudos clínicos, a frequência de neutropenia (diminuição de um tipo de células de defesa no sangue: neutrófilos) foi significativamente maior em pacientes que haviam recebido previamente irradiação (radioterapia) pélvica/abdominal do que naqueles que não haviam recebido tal irradiação.


Neutropenia febril (pacientes com diminuição do número de neutrófilos, que evoluíram com febre) ocorreu em menos de 10% dos pacientes nos estudos clínicos. Mortes devido à sepse após neutropenia grave foram relatadas em pacientes tratados com cloridrato de irinotecano tri-hidratado. A terapia com cloridrato de irinotecano tri-hidratado deve ser temporariamente descontinuada caso ocorra neutropenia febril ou se a contagem absoluta de neutrófilos cair abaixo de 1000/mm3. A dose do produto deve ser reduzida no caso de ocorrência de neutropenia não febril clinicamente significativa.


Pacientes com atividade de UGT1A1 reduzida: dados de uma revisão de estudos indicaram que indivíduos com síndrome Crigler-Najjar (tipos 1 e 2) ou aqueles considerados homozigóticos (que têm genes iguais para uma certa característica) para o par de genes UGT1A1*28 (síndrome de Gilbert) correm um risco elevado de toxicidade no sangue após a administração de doses moderada a altas de irinotecano tri-hidratado. A relação entre o genótipo (o


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que está definido nos genes de cada pessoa) UGT1A1 e a indução de diarreia pelo irinotecano tri-hidratado não foi estabelecida.


Em pacientes homozigóticos (que têm genes iguais para uma certa característica) para UGT1A1*28 deve ser admnistrada a dose inicial normal indicada para irinotecano tri-hidratado. Entretanto, estes pacientes devem ser monitorados quanto à toxicidade no sangue. Uma dose inicial reduzida de irinotecano tri-hidratado deve ser considerada em pacientes que já tenham sofrido toxicidade no sangue com tratamento anterior. A redução exata da dose inicial nesses pacientes não foi estabelecida e quaisquer modificações de dose subsequente, devem ser baseadas na tolerância individual do paciente ao tratamento.


Reações de hipersensibilidade: foram relatadas reações de hipersensibilidade (alergia), inclusive reações anafilática/anafilactoide graves (reação alérgica grave).


Efeitos imunossupressores/ Aumento da suscetibilidade a infecções: a administração de vacinas com microorganismos vivos ou atenuados (mortos ou inativados) em pacientes imunocomprometidos por agentes quimioterápicos, incluindo cloridrato de irinotecano tri-hidratado, pode resultar em infecções graves ou fatais. A vacinação com vacinas contendo microorganismos vivos deve ser evitada em pacientes recebendo cloridrato de irinotecano tri-hidratado. As vacinas com microorganismos mortos ou inativados podem ser administradas, no entanto, a resposta a esta vacina pode ser diminuída.


Diarreia tardia: a diarreia tardia (aquela que ocorre mais de 8 horas após a administração do produto) pode ser prolongada e pode levar à desidratação, desequilíbrio eletrolítico (dos eletrólitos – substâncias como sódio e potássio- presentes no sangue) ou sepse (infecção grave com comprometimento de vários órgãos), constituindo um risco de morte potencial. Nos estudos clínicos que testaram o esquema posológico a cada 3 semanas, a diarreia tardia surgiu, em média, após 5 dias da infusão de cloridrato de irinotecano tri-hidratado. Nos estudos que avaliaram a posologia semanal, este intervalo médio foi de 11 dias. Nos pacientes que começaram o tratamento com a dose semanal de 125 mg/m2, o tempo médio de duração de qualquer grau de diarreia tardia foi de 3 dias. Nos pacientes tratados com a dose semanal de 125 mg/m2 que tiveram diarreia mais intensa, o tempo médio de duração de todo o episódio de diarreia foi de 7 dias. Resultados de um estudo de um esquema semanal de tratamento não demonstraram diferença na taxa de diarreia tardia em pacientes com 65 anos ou mais em relação a pacientes com menos de 65 anos. Entretanto, pacientes com 65 anos ou mais, devem ser monitorados de perto devido ao risco aumentado de diarreia precoce observada nesta população. Ulceração (formação de feridas) do cólon (do intestino grosso), algumas vezes com sangramento, foi observada em associação à diarreia induzida pelo irinotecano.


Se ocorrer diarreia, o médico responsável deve ser avisado e ele tomará as medidas necessárias. A diarreia tardia deve ser tratada com loperamida imediatamente após observar-se o primeiro episódio de fezes amolecidas, ou malformadas, ou ainda, na ocorrência de evacuações em frequência maior do que a esperada. Em caso de desidratação, devem ser realizadas reposições hídrica (de água) e eletrolítica (de eletrólitos, substâncias como sódio e potássio), através de soro caseiro ou preparações semelhantes. Se os pacientes apresentarem íleo paralítico (parada dos movimentos intestinais), febre ou neutropenia (diminuição de um tipo de células de defesa no sangue: neutrófilos) grave, tratamento de suporte com antibióticos deve ser administrado. Além do tratamento antibiótico, a hospitalização é recomendada para o tratamento de diarreia, nos seguintes casos:


-diarreia com febre;


-diarreia grave (requerendo hidratação intravenosa);
-pacientes com vômito associado à diarreia tardia;


-diarreia persistindo por cerca de 48 horas após o início da terapia com altas doses de loperamida.


Após o primeiro ciclo de tratamento, os ciclos quimioterápicos semanais subsequentes só devem ser iniciados quando a função intestinal (número e quantidade de evacuações) do paciente retornar ao padrão pré- -tratamento por, pelo menos, 24 horas sem a necessidade de medicação antidiarreica. Se ocorrer diarreia grave a administração de cloridrato de irinotecano tri-hidratado deve ser descontinuada e retomada em dose reduzida assim que o paciente se recuperar.


Doença inflamatória crônica e/ou obstrução intestinal: em caso de obstrução intestinal os pacientes não devem ser tratados com cloridrato de irinotecano tri-hidratado.


Náuseas e vômitos: cloridrato de irinotecano tri-hidratado é emetogênico (provoca vômito), como os quadros de náuseas e vômitos podem ser intensos ocorrendo geralmente, durante ou logo após a infusão do cloridrato de irinotecano tri-hidratado, recomenda-se que os pacientes recebam antieméticos (medicamentos que combatem náusea e vômitos) pelo menos 30 minutos antes da infusão de cloridrato de irinotecano tri-hidratado. O médico também deve considerar a utilização subsequente de esquema de tratamento antiemético se necessário. Pacientes com vômito associado à diarreia tardia devem ser hospitalizados assim que possível para tratamento.


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Neurológico: tontura foi observada e pode, algumas vezes, representar evidência sintomática de hipotensão ortostática (queda da pressão arterial relacionada a posição em pé) em pacientes com desidratação.


Renal: elevações dos níveis séricos (no sangue) de creatinina ou ureia (substâncias que indicam a função renal) foram observadas. Ocorreram casos de insuficiência renal aguda (prejuízo na função dos rins). Esses eventos foram atribuídos a complicações infecciosas ou à desidratação, relacionada à náusea, vômitos ou diarreia. Há raros relatos de disfunção renal (mau funcionamento dos rins) decorrente de síndrome de lise tumoral (série de alterações do organismo decorrentes da morte e destruição das células tumorais).


Respiratório: observou-se um tipo de dispneia (falta de ar); mas é desconhecido o quanto doenças pré- -existentes e/ou envolvimento pulmonar maligno (presença de tumor no pulmão) contribuem para o quadro. Em estudos iniciais no Japão, pequena porcentagem dos pacientes evoluiu com uma síndrome pulmonar, com potencial de morte, que se apresenta através de dispneia, febre e de um padrão reticulonodular na radiografia de tórax (padrão de radiografia de tórax). Porém, o quanto o cloridrato de irinotecano tri-hidratado contribuiu para estes eventos é desconhecido, pois os pacientes também apresentavam tumores pulmonares e, alguns, doença pulmonar não maligna preexistente.


Doença pulmonar intersticial (tipo de comprometimento pulmonar), manifestada através de infiltrado pulmonar,


é incomum durante terapia com cloridrato de irinotecano tri-hidratado. São fatores de risco para o desenvolvimento desta complicação: doenças pulmonares pré-existentes, uso de medicamentos pneumotóxicos (tóxicos para os pulmões), radioterapia e uso de fatores de estimulação de colônias (substâncias que agem na medula óssea estimulando a produção de células sanguíneas). Na presença de um ou mais destes fatores o paciente deve ser cuidadosamente monitorado quanto a sintomas respiratórios antes e durante a terapia com cloridrato de irinotecano tri-hidratado.


Outros: uma vez que este produto contém sorbitol, não é recomendado o uso em pacientes com intolerância hereditária à frutose.


Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes.


Uso em Populações Especiais


Pediátrico: a eficácia do cloridrato de irinotecano tri-hidratado em pacientes pediátricos não foi estabelecida.


Geriátrico: recomendações específicas de dosagem podem se aplicar a essa população e dependem do esquema utilizado.


Insuficiência Hepática: em pacientes com hiperbilirrubinemia (aumento dos níveis de bilirrubina no sangue) o risco de hematotoxicidade (toxicidade das células sanguíneas) é aumentado. A função hepática (do fígado) basal deve ser obtida antes do início do tratamento e monitorada mensalmente, com novas coletas se clinicamente indicado.


Radioterapia: pacientes submetidos previamente à irradiação pélvica/abdominal têm maior risco de mielossupressão (diminuição da função da medula óssea, órgão responsável pela produção das células sanguíneas) após a administração de cloridrato de irinotecano tri-hidratado. Estes casos exigem cautela e, dependendo do esquema preconizado, doses específicas podem ser necessárias.


Performance  Status  (ECOG  –  Eastern  Cooperative  Oncology  Group):  pacientes  com  graus  piores  de


“performance status” (estado geral do paciente) possuem risco aumentado de desenvolverem eventos adversos relacionados ao irinotecano tri-hidratado. Recomendações específicas de dosagem para pacientes com ECOG performance status de 2 podem se aplicar a essa população, dependendo do esquema utilizado. Pacientes com performance status de 3 ou 4 não devem receber cloridrato de irinotecano tri-hidratado. Em estudos clínicos (estudos realizados para avaliar o medicamento) que compararam pacientes recebendo cloridrato de irinotecano tri-hidratado /5-fluoruracila/folinato de cálcio ou 5- fluoruracila/folinato de cálcio, foram observadas taxas maiores de hospitalização, neutropenia febril (pacientes com diminuição do número de neutrófilos, que evoluíram com febre), tromboembolismo (formação de coagulo dentro de vaso sanguíneo), descontinuação do tratamento no primeiro ciclo e óbitos precoces em pacientes com performance status basal de 2, quando comparados a pacientes com performance status basal de 0 ou 1.




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Neoplasia gástrica: pacientes com neoplasia gástrica parecem apresentar mielossupressão mais importante e outras toxicidades quando o cloridrato de irinotecano tri-hidratado é administrado. Uma dose inicial mais baixa deve ser considerada nesses pacientes.


Uso durante a Gravidez


Cloridrato de irinotecano tri-hidratado pode causar danos ao feto quando administrado a mulheres grávidas. Estudos mostram que o cloridrato de irinotecano tri-hidratado é teratogênico (causa malformação) em ratos e coelhos. Não foram conduzidos estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. As mulheres em idade fértil devem ser orientadas a evitar a gravidez enquanto estiverem sendo tratadas com este medicamento. Caso o cloridrato de irinotecano tri-hidratado seja utilizado durante a gravidez ou a paciente fique grávida enquanto estiver recebendo esse medicamento, ela deve ser informada dos riscos potenciais ao feto.


Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.


Uso durante a Lactação


Cinco minutos após a administração IV de irinotecano marcado (medicamento marcado com radioatividade) em ratas, detectou-se radioatividade no leite, com concentrações até 65 vezes maiores do que as obtidas no plasma (no sangue) 4 horas após a administração. Assim, devido ao potencial para reações adversas graves em lactentes, recomenda-se que a amamentação seja descontinuada durante o tratamento com o produto.


Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas


O efeito de cloridrato de irinotecano tri-hidratado sobre a habilidade de dirigir ou operar máquinas não foi avaliado. Entretanto, pacientes devem ser alertados sobre o potencial de tontura ou distúrbios visuais, que podem ocorrer dentro de 24 horas após a administração de cloridrato de irinotecano tri-hidratado, e aconselhados a não dirigir ou operar máquinas se estes sintomas ocorrerem.


Interações Medicamentosas


A coadministração de cloridrato de irinotecano tri-hidratado com inibidores de suas enzimas metabolizadoras pode resultar em maior exposição ao cloridrato de irinotecano tri-hidratado e seu metabólito ativo. Médicos devem levar isso em consideração ao administrar cloridrato de irinotecano tri-hidratado com estes medicamentos.


-cetoconazol: o clearance (eliminação) do cloridrato de irinotecano tri-hidratado é reduzido significativamente em pacientes recebendo concomitantemente o cetoconazol. O cetoconazol deve ser descontinuado pelo menos 1 semana antes de iniciar o tratamento com cloridrato de irinotecano tri-hidratado e não deve ser administrado durante a terapia com cloridrato de irinotecano tri-hidratado.


-sulfato de atazanavir: tem o potencial de aumentar o metabólito ativo (substância ativa) do cloridrato de irinotecano tri-hidratado. Médicos devem levar isto em consideração quando coadministrar estes medicamentos.


-anticonvulsivantes: a coadministração (ao mesmo tempo) de medicamentos anticonvulsivantes indutores do CYP3A (medicamentos que previnem a ocorrência de convulsões, e que são metabolizados pelo fígado) (por ex.: carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína) reduzem a exposição ao metabólito ativo SN-38. Deve-se ter cautela ao iniciar ou substituir anticonvulsivantes não indutores enzimáticos pelo menos 1 semana antes do inicio da terapia com cloridrato de irinotecano tri-hidratado.


-erva de São João (Hypericum perforatum): deve ser descontinuada pelo menos 1 semana antes do primeiro ciclo de cloridrato de irinotecano tri-hidratado, e não deve ser administrada durante todo o tratamento com o quimioterápico.


-bloqueadores neuromusculares: a interação entre cloridrato de irinotecano tri-hidratado e bloqueadores neuromusculares (uma classe de medicamentos que bloqueia a interação entre nervos e músculos) não pode ser descartada, uma vez que ele pode prolongar o efeito neuromuscular do suxametônio (um tipo de bloqueador neuromuscular) e antagonizar (bloquear o efeito) de outros bloqueadores neuromusculares.


-agentes antineoplásicos: eventos de cloridrato de irinotecano tri-hidratado, como a mielossupressão (diminuição da função da medula óssea, órgão responsável pela produção das células sanguíneas) e a diarreia, podem ser exacerbados (aumentados) pela associação com outros agentes antineoplásicos que causem eventos adversos semelhantes.




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-dexametasona: foi relatada linfocitopenia (redução do número de linfócitos, células sanguíneas de defesa) em pacientes em tratamento com cloridrato de irinotecano tri-hidratado, sendo possível que a administração de dexametasona como profilaxia (ação preventiva) antiemética possa aumentar a probabilidade de ocorrência desse efeito. Contudo, não foram observadas infecções graves e nenhuma complicação foi especificamente atribuída à linfocitopenia.


Foi também relatada hiperglicemia (concentração elevada de glicose no sangue) em pacientes com um histórico


de diabetes mellitus ou evidência de intolerância à glicose previamente à administração de cloridrato de irinotecano tri-hidratado . É provável que a dexametasona, aplicada como profilaxia (prevenção) antiemética, possa ter contribuído para o surgimento de hiperglicemia em alguns pacientes.


-proclorperazina: a incidência de acatisia (condição em que o paciente sente uma grande dificuldade em permanecer parado, sentado ou imóvel) nos estudos clínicos (estudos realizados para avaliar o medicamento), em esquema de doses semanais, foi um pouco maior (8,5%, 4/47 pacientes) quando se administrou proclorperazina no mesmo dia que cloridrato de irinotecano tri-hidratado, do que quando esses medicamentos foram administrados em dias separados (1,3%, 1/80 pacientes). Todavia, a incidência de 8,5% de acatisia encontra-se dentro da faixa relatada para o uso de proclorperazina, quando administrada como um pré-medicamento para outras terapias quimioterápicas.


-laxantes: é esperado que laxantes usados durante a terapia com o cloridrato de irinotecano tri-hidratado piorem a incidência ou gravidade da diarreia.


-diuréticos: desidratação secundária a vômitos e/ou diarreia pode ser induzida pelo cloridrato de irinotecano tri-hidratado. O médico pode considerar a suspensão do diurético durante o tratamento com o cloridrato de irinotecano tri-hidratado e durante períodos de vômitos e diarreia ativos.


-bevacizumabe: resultados de um estudo específico de interação medicamentosa demonstraram nenhum efeito significativo do bevacizumabe na farmacocinética de irinotecano tri-hidratado e seu metabólito ativo SN-38.


-vacinas: a administração de vacinas vivas ou atenuadas (microorganismos mortos ou inativados) em pacientes imunocomprometidos por agentes quimioterápicos, incluindo cloridrato de irinotecano tri-hidratado ,pode resultar em infecções graves ou fatais. A vacinação com vacinas vivas deve ser evitada em pacientes recebendo cloridrato de irinotecano tri-hidratado. As vacinas mortas ou inativadas podem ser administradas. Entretanto, a resposta a tais vacinas pode ser diminuída.


Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.


5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?


Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz. Os frascos contendo o medicamento acabado devem ser protegidos da luz, mantidos dentro do cartucho até a utilização. O medicamento não deve ser congelado, mesmo quando diluído. Descartar devidamente qualquer solução não utilizada.


Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.


Características do produto: cloridrato de irinotecano tri-hidratado apresenta-se na forma de líquido límpido, amarelado, isento de partículas estranhas.


Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.


6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?


Precauções no Preparo e Administração
O cloridrato de irinotecano tri-hidratado deve ser preparado exclusivamente por um profissional habilitado.


Posologia


Cada mL da solução injetável contém 20 mg de cloridrato de irinotecano tri-hidratado equivalente a 17,33 mg de irinotecano.


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Todas as doses de cloridrato de irinotecano tri-hidratado devem ser administradas em infusão intravenosa (dentro da veia) ao longo de 30 a 90 minutos.


O cloridrato de irinotecano tri-hidratado é um medicamento de uso restrito a hospitais. O esquema posológico e o plano de tratamento deverão ser determinados exclusivamente pelo médico responsável de acordo com o tipo de neoplasia e a resposta ao tratamento. Para maiores informações sobre a posologia do medicamento, consulte o seu médico ou a bula específica para o profissional de saúde.


Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.


7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?


Como esse é um medicamento de uso exclusivamente hospitalar, o plano de tratamento é definido pelo médico que acompanha o caso. Se você faltar a uma sessão programada de quimioterapia com esse medicamento, você deve procurar o seu médico para redefinição da programação de tratamento.


O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.


Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.


8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?


As seguintes reações adversas foram observadas durante os estudos clínicos (estudos realizados para avaliar o medicamento) realizados com cloridrato de irinotecano tri-hidratado, para as diversas indicações e posologias:


Estudos clínicos como agente único, 100 a 125 mg/m2 em esquema de dose semanal


Eventos Adversos Graus 1 a 4 NCI (National Cancer Institute - Instituto Nacional do Câncer) Relacionados ao Fármaco Observados em Mais de 10% dos Pacientes nos Estudos Clínicos:


Gastrintestinal diarreia tardia (que ocorre depois de mais de 8 horas após administração
do  produto,  náusea  (enjoo),  vômitos,  diarreia  precoce,  dor/cólicas
abdominais,
anorexia (falta de apetite), estomatite (inflamação da mucosa da boca)
Hematológico leucopenia (redução de células de defesa no sangue), anemia, neutropenia
(diminuição de um tipo de células de defesa no sangue: neutrófilos)
Geral astenia (fraqueza), febre
Metabólico e Nutricional perda de peso, desidratação
Dermatológico alopecia (perda de cabelo)
Cardiovascular eventos tromboembólicos (formação de coágulos nos vasos sanguíneos)*


*Incluem angina pectoris (dor no peito por doença do coração), trombose arterial (trombo ou coágulo nas artérias), infarto cerebral (interrupção do fornecimento de sangue para alguma região do cérebro), acidente vascular cerebral (derrame), tromboflebite profunda (presença de coágulo com inflamação do vaso sanguíneo), embolia de extremidade inferior (trombo ou coágulo proveniente dos membros inferiores), parada cardíaca, infarto do miocárdio (interrupção do fornecimento de sangue para o coração), isquemia miocárdica (infarto), distúrbio vascular periférico (dos vasos sanguíneos dos membros), embolia pulmonar (presença de êmbolo – trombo, coágulo- no pulmão), morte súbita, tromboflebite, trombose (presença de coágulo nos vasos sanguíneos), distúrbio vascular (do vaso).


Estudos clínicos como agente único, 300 a 350 mg/m2 em esquema de dose a cada 3 semanas


Estão listados nas Tabelas a seguir, em ordem decrescente de frequência, os eventos adversos graus 3 ou 4 NCI relatados nos estudos clínicos do esquema posológico semanal ou a cada 3 semanas (N=620).


Eventos Adversos Grau 3 ou 4 NCI Relacionados ao Fármaco Observados em Mais de 10% dos Pacientes nos Estudos Clínicos:


Gastrintestinal diarreia tardia, náusea, dor/cólicas abdominais
Hematológico leucopenia, neutropenia
Dermatológico alopecia
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Eventos Adversos Grau 3 ou 4 NCI Relacionados ao Fármaco Observados em 1% a 10% dos Pacientes nos Estudos Clínicos:


Infecções e infestações Infecção
Gastrintestinal vômitos, diarreia precoce, constipação (prisão de ventre), anorexia,
Hematológico mucosite (úlceras na mucosa dor órgãos do aparelho digestivo)
Geral anemia, trombocitopenia
Metabólico e Nutricional astenia, febre, dor
Hepatobiliar desidratação, hipovolemia (desidratação)
Respiratório bilirrubinemia (aumento das bilirrubinas no sangue)
Laboratorial (investigativo) dispneia (falta de ar)
aumento da creatinina


Eventos Adversos Grau 3 ou 4 NCI Relacionados ao Fármaco Observados em Menos de 1% dos Pacientes nos Estudos Clínicos:


Infecções e infestações sepse (infecção generalizada)
Gastrintestinal distúrbio retal, monilíase GI (infecção causada pelo fungo Cândida)
calafrios, mal-estar, dor lombar
Geral perda de peso, hipocalemia (diminuição de potássio no sangue),
Metabólico e Nutricional hipomagnesemia (diminuição de magnésio no sangue)
eritema - rash (vermelhidão), sinais cutâneos
Dermatológico marcha anormal (alteração do andar), confusão, cefaleia (dor de cabeça)
Nervoso hipotensão (queda da pressão), síncope (desmaio), distúrbios
Cardiovascular cardiovasculares
infecção do trato urinário
Urogenital dor nas mamas
Reprodutivo aumento da fosfatase alcalina (enzima do fígado), aumento da gama-
Laboratorial (investigativo) -GT (enzima do fígado)


Os seguintes eventos adicionais relacionados ao medicamento foram relatados nos estudos clínicos com cloridrato de irinotecano tri-hidratado, mas não preencheram os critérios acima definidos (ocorrência > 10% de eventos relacionados ao medicamento (NCI graus 1 - 4 ou de NCI graus 3 ou 4): rinite, salivação aumentada, miose (pupila pequena), lacrimejamento, diaforese (suor excessivo), rubor facial (vermelhidão), bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos), tonturas, extravasamento (escape acidental de medicamento para fora do vaso sanguíneo), síndrome da lise tumoral (sintomas provocados pela destruição das células do câncer) e ulceração do cólon (formação de feridas no intestino grosso).


Experiência Pós-Comercialização


Cardíaco: foram observados casos de isquemia miocárdica (infarto) após terapia com cloridrato de irinotecano tri-hidratado predominantemente em pacientes com doença cardíaca de base (prévia), outros fatores de risco conhecidos para doença cardíaca ou quimioterapia citotóxica (que destrói as células do câncer).


Gastrintestinal: foram relatados casos infrequentes de obstrução intestinal (interrupção do trânsito intestinal), íleo paralítico (diminuição dos movimentos do intestino), megacólon (alargamento do intestino grosso) ou hemorragia (sangramento) gastrintestinal, e raros casos de colite (inflamação do intestino grosso, cólon), incluindo tifilite (inflamação do ceco, uma região do intestino grosso) e colite isquêmica (inflamação do intestino grosso devido à falta de irrigação sanguínea) ou ulcerativa (com formação de feridas). Em alguns casos, a colite foi complicada por ulceração (formação de feridas), sangramento, íleo (parada da eliminação de gazes e fezes) ou infecção. Casos de íleo sem colite anterior também foram relatados. Casos raros de perfuração intestinal foram relatados.


Foram observados raros casos de pancreatite (inflamação no pâncreas) sintomática ou elevação assintomática das enzimas pancreáticas.


Hipovolemia: foram relatados casos raros de distúrbio renal e insuficiência renal aguda (diminuição aguda da função dos rins), geralmente em pacientes que contraíram infecções ou evoluíram com desidratação por toxicidade gastrintestinal grave (desidratação por diarreia).




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Foram observados casos infrequentes de insuficiência renal (prejuízo na função dos rins), hipotensão (queda de pressão) ou distúrbios circulatórios em pacientes que apresentaram episódios de desidratação associadas a diarreia e/ou vômito, ou sepse (infecção generalizada).


Sistema Imune: foram relatadas reações de hipersensibilidade (alergia), inclusive reações graves anafiláticas ou anafilactoides (reações alérgicas graves).


Músculo-esquelético: efeitos precoces tais como contração muscular ou cãibra e parestesia (sensação de formigamento) foram relatados.


Sistema nervoso: distúrbios de fala, geralmente transitórios, têm sido reportados em pacientes tratados com cloridrato de irinotecano tri-hidratado. Em alguns casos, são observados durante ou logo após a infusão de cloridrato de irinotecano tri-hidratado.


Respiratório, torácico e mediastinal: doença pulmonar intersticial (comprometimento pulmonar) presente como infiltrados pulmonares são incomuns durante terapia com cloridrato de irinotecano tri-hidratado. Efeitos precoces tais como dispneia (falta de ar) foram relatados. Soluços também foram relatados.


Investigações: raros casos de hiponatremia (diminuição da quantidade de sódio no sangue) geralmente relacionada


com diarreia e vômito foram relatados. Aumentos dos níveis séricos das transaminases (por ex: TGO e TGP, enzimas hepáticas – refletem a função do fígado) na ausência de metástase progressiva do fígado foram muito raramente relatados.


Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.


9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE


MEDICAMENTO?


Em estudos realizados, foram administradas doses únicas de até 750 mg/m2 de cloridrato de irinotecano tri-hidratado a pacientes com várias neoplasias. Os eventos adversos observados nesses pacientes foram semelhantes aos relatados com as doses e esquemas terapêuticos recomendados. Não se conhece um antídoto para a superdose do produto. Deve-se adotar medidas de suporte máximas para evitar a desidratação devido à diarreia e para tratar qualquer complicação infecciosa.


Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.


USO RESTRITO A HOSPITAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA


CUIDADO: AGENTE CITOTÓXICO


M.S.: 1.0043.0891


Farm. Resp.: Dra. Maria Benedita Pereira – CRF-SP 30.378


EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
Av. Vereador José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP


CNPJ: 61.190.096/0001-92


Indústria Brasileira




Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 01/06/2016.